terça-feira, 2 de junho de 2009

PESCADOR DE SENTIDOS

Afirmo que tive saldo positivo com os exercícios do ver e do interpretar em Semiótica. Agora, menos ingênuo com a percepção das realidades, é preciso dar continuidade ao trabalho. No início, tudo parecia-me turvo, muito pouco de análise realizava. Graças às ferramentas com as quais tive acesso, pude enxergar com maior nitidez os indícios e mensagens à minha volta. Foi produtivo estudar Semiótica, sem a preocupação exagerada de memorizar um punhado de palavras técnicas, porém destacando a importância de estudar os textos que nos serviram de base. Afinal, nada substitui a leitura deles. Inevitável não me referir à prática da pesca, em sentido metafórico. Ao mesmo tempo que é árdua e prazerosa, a atividade exige dedicação aos estudos e perspicácia. Valeu, Suzane!!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

EM DEFESA POÉTICA

INDEFESO

Em suave noite única, como predisse o Jonar,
Revelou-se a plenitude do encanto da magia,
A magia do teu canto, pressentida ao te mirar.

Era, Era, o natalício era a noite do teu dia;
Nenhuma estava tão bela, nenhuma tão portentosa.
Comédia! Que divina, foi lá que senti de perto,
Aveludada, dengosa, a afinada voz famosa
Repor o meu coração no ritmo bem mais certo.
No compasso embriagante do violão bem tocado,
As pequenas mãos de fada, no ondular cativante,
Colearam, serpentinas, fazendo de mim - coitado,
Incauto desavisado - daquela noite em diante,
O inseto à teia atado, à peia do amor já preso,
Nesta vida, para sempre, apaixonado... indefeso.

Carlos Augusto Torres
Itapuã, 27/09/1992

sexta-feira, 29 de maio de 2009

QUANDO A SEDE VAI EMBORA


A última gota se foi, esvaziou-se a taça. O pretexto de um drink se esvaiu e, com ele, acabou a sede entre os pares. Beber o quê? Só restou uma taça vazia.

SILÊNCIO SEPULCRAL


No silêncio da necrópole, tudo é significativo. A fala, por ser temporal, concede espaço à reflexão. Por aqui, lidamos com índices vários: seja de benquerança, de opulência, de aniquilamento físico... mas lidamos também com o refazimento da vida, não às escâncaras, mas sob uma discrição da natureza, que compartilha da luz do sol, da água das chuvas e da refrigeração da brisa para dar continuidade aos ciclos da vida, mesmo em um espaço aparentemente morto.

GIRASSÓIS SEM VAN GOGH



Ah, Van Gogh, se pudesse ver o quanto dos seus girassóis se tornaram mais radiantes do que os próprios modelos vivos, não teria dado tanta atenção às gralhas em sua derradeira tela. Hoje, também, os girassóis continuam belos, porém menos vivos nas pinceladas de outros pintores. Não bastam o esboço da flor e o apuro das tintas; faltam-lhes emoção, o instante de uma poesia que era exclusivamente seu, Vincent Van Gogh. Talvez Theo, seu irmão, fosse o único a ter olhos de ver o que está além da técnica. Tentamos agora, em vão, recuperar a presença desse olhar e só conseguimos tingir de amarelo nossas expectativas. No máximo, um girassol com menos vida.

UM SUGESTIVO SABOR

Seria tão previsível expor a imagem de uma xícara contendo café... No seu lugar, prefiro atiçar os sentidos com os signos linguísticos, traçados, de maneira sugestivamente artesanal, sob uma malha áspera, rude, que nos remete aos sacos de linhagem das zonas portuárias. Basta perceber as tramas da malha para despertar o gosto e o cheiro de uma agradável dose de café, através da memória. Uma experiência, merece ressalva, inesquecível para quem sabe colher da cafeína bons momentos de prazer.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

SOB A REGÊNCIA DOS ASTROS

"Abro o jornal só para ler o calendário/Você é de Peixes/Por coincidência, eu sou de Aquário/Horóscopo me dá todo mês para o amor/Meu signo é você/O azul é a nossa cor..." (Horóscopo, Mário Donato-Heitor Carillo)

SELVA URBANA




Na selva de pedra em que vivemos, os espigões verticalizam a minha ambição. E, neles, meu espírito é puro aço e concreto. Não construo sentimentos, tão-somente uma redoma de itens funcionais e vidros espelhados. Sou mais um selvagem dessa selva.

EM PÉ NA ESTRADA

À beira do caminho, muitas vezes nos encontramos. Às vezes, perdemos a noção de distância em relação ao nosso companheiro de jornada. Às vezes, caminhamos em círculo e não chegamos a lugar nenhum. Outras vezes, aceleramos o passo e permanecemos solitários na estrada, só expostos ao calor, à poeira e ao vento. Se nos sentimos crianças no percurso, ficamos sem saber para onde seguir. Se contamos com a companhia de um mascote, torna-se amena a dor de caminhar só, embora a estrada permaneça o que é, sem importar-se com as bolhas nos pés do caminheiro.
Foto de Alexander Kharianov, disponível no site 1000 Imagens.

DESTINO: LÉGUAS SUBMARINAS


Desejo literário incontido em percorrer a paisagem submarina a bordo do Nautilus...

PERCURSOS DE UM JORNAL IMPRESSO

Como esquecer do dia em que visitei as dependências de um jornal impresso? Ao circular pela redação, vem à mente a disposição de dominó para as carteiras de trabalho e o trânsito contínuo dos funcionários, à semelhança de uma colméia humana. Para quem convive à margem do processo, desconhece a emoção de assistir à preparação, ainda com indícios artesanais, do produto final, que é a matriz de impressão do jornal. Se Nara Leão pudesse falar, acompanharia, com olhar atento e ávido, a edição em que informa, aos telespectadores, programa em sua homenagem.
Foto: Christiano Britto

REFLEXÃO À BEIRA-MAR


"Mas pra que tanto céu?/Mas pra que tanto mar?/Pra quê?/De que serve a onda que quebra no meio da tarde?" (Inútil paisagem, Tom Jobim-Aloysio de Oliveira)

quinta-feira, 14 de maio de 2009

DILEMA DO "TIC-TAC"


"Mera ilusão auditiva graças à qual a gente ouve sempre 'tic-tac' e nunca 'tac-tic'... Depois disso, como acreditar nos relógios? Ou na gente?"(Mário Quintana)

O tempo é mais uma convenção humana, dentre tantas, com a diferença que provoca em nós efeitos curiosos e diversos. Tentamos ao longo da vida correr a favor do tempo cronológico e nunca contra ele, sob pena de assistirmos, impassíveis, à dinâmica da vida, sem direito a uma segunda chance. Por isso o tempo é "o senhor da razão" e não nos concede a retomada do passado. Desde cedo, passamos a conhecer o estranho contrato que se estabeleceu entre a entidade tempo e os nossos corpos. Envelhecer é algo inexorável para todos nós e não há meios de evitar a sua passagem, mas, em nosso íntimo, o "tac-tic" de que se refere Quintana ganha outro sentido de tempo e outra percepção de contagem. Nesse espaço, damo-nos conta de conviver não apenas com ilusões auditivas, mas também de nos rendermos às forças de um tempo que só mede a si mesmo.
P.S.: não consegui identificar a autoria da foto. Mas o crédito dela será dado tão logo se pronuncie o seu autor.

INSPIRAÇÃO GREGORIANA


"Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,

Da vossa alta clemência me despido;

Porque, quanto mais tenho delinquido,

Vos tenho a perdoar mais empenhado."

(Gregório de Mattos, A Jesus Cristo Nosso Senhor)
Errar faz parte da natureza humana e bem sabia disso Gregório de Mattos, o Boca do Inferno. Admiti-los era até possível, mas, submetê-los à remissão de sua culpa frente a Jesus no madeiro, é outra história para o polêmico poeta. Em tom provocativo, Gregório desafia a divindade a perdoá-lo indefinidamente. Só assim, para ele, teria o ônus da prova quanto à misericórida divina. Uma provocação semiótica interessante é constatar o quão internalizado está os ícones que se remetem à divindade e os seus efeitos sobre os praticantes da fé cristã. Convidar religosos a exercitarem o diálogo proposto pelo Boca do Inferno seria uma heresia descabida para os valores previamente eleitos para expressar religiosidade e, sobretudo, para externar a comunhão com Deus. Curioso observar, em tais instantes, a sugestão de pequenez frente ao impacto do crucifixo ou de uma imagem religiosa. Com propriedade, o fotográfo Francisco Mendes captou a sugestão de redenção que o Cristo e o madeiro despertam nas pessoas. Numa interpretação mais surreal, o madeiro evocaria a imagem de uma nave rumo às paragens celestiais, disponíveis apenas aos que já se despiram dos seus pecados - principal exigência para os viajores.

QUAL É A PRÓXIMA JOGADA, PARCEIRO?




Diz-se que o xadrez aguça a inteligência dos seus jogadores e também estimula, neles, a concentração e a habilidade tática. Pode até ser que vivamos sob um tabuleiro de xadrez e nos sintamos a estratégia em pessoa . Convenhamos que ninguém gosta de sentir o peso do "xeque-mate" em seu espaço. Muitos sabem o que é viver como "peão" e conviver, paradoxalmente, com "reis", "rainhas" e "torres" de marfim - figuras, na verdade, apáticas, que estão circunscritas aos contos de fada, aos naipes do baralho e à imaginação de candidatos à realeza. No máximo, eles só sabem dar ordem e viver nas nuvens.
No lugar de aceitarmos a polaridade preto x branco no dia-a-dia, melhor seria transitarmos por aí, com liberdade, sem nos limitarmos a fronteiras bicolores. Colheríamos bons intercâmbios e sairíamos de um foco enxadrista.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

COM OS PÉS NA ESTRADA


Sei que estou em atraso com vocês, amigos internautas. Mas convenhamos que as incumbências de um estudante de Jornalismo são quase heróicas, nesse cotidiano acelerado. Pudera eu balançar por aí no estilo cabeça-de-teia, mas a minha forma física não o permite. Mesmo na ausência de dotes extraordinários, consigo dar os meus pulinhos e, com alguma sorte e muita transpiração, ter algum êxito, principalmente nos afazeres acadêmicos. Agora, este blog passa por uma transição de disciplina. Peço licença a querida Tânia Motta e entra em cena a professora Suzane Costa, com suas aulas de Semiótica. É chegado o momento de trilhar alguns corredores, alguns arbóreos, outros sombrios, outros luminosos, uma transitividade total. Para tanto, percepção aguçada.

domingo, 19 de abril de 2009

NATUREZA EM PERIGO OUTRA VEZ

Quando postei o primeiro comentário, para este blog, sobre o fenômeno da inversão térmica, acabei citando a maré vermelha e seus danosos efeitos no litoral de Saubara e adjacência. À época, o Conselho de Recursos Ambientais (atual Instituto de Meio Ambiente) declarou, oficialmente, que a mortandade de peixes, em grande proporção, teve causa natural. A mãe natureza, desta vez, não teve culpa pelo derramamento de óleo que atingiu a praia de Coqueiro Grande, em São Francisco do Conde, até a de Caípe, divisa entre Madre de Deus. Foi culpa dos homens que trabalham na Refinaria Landulpho Alves.
A imprensa local noticiou que a ocorrência do vazamento se deu no dia 15. Por enquanto, desconhecemos a extensão dos danos ambientais. Pelo menos, o IMA se pronunciou e disse ter ocorrido infração ambiental gravíssima. Não precisamos ser Sherlock Holmes para deduzir isto: iminentes riscos à saúde humana e à vida marinha daquele entorno. Vamos acompanhar o andamento dos trabalhos de remediação e a devida responsabilização judicial da refinaria pela agressão química à natureza.
Até lá, pescadores e marisqueiras ficam a ver navios. Sem o peixe de cada dia ou mesmo os mariscos da época, como sobreviver? Por incrível que pareça, as nossas colônias de pescas ainda contam com estrutura artesanal de trabalho e quase nenhuma modernização dos equipamentos. Uma indagação aos senhores técnicos: como explicar a ocorrência desses acidentes haja vista os equipamentos de ponta e a especialização da mão-de-obra?
Gonzagão, em um prenúncio musical, já alertara em seu Xote ecológico (1989): “O peixe que é do mar?/ Poluição comeu”.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

ESQUECIDOS ATÉ NA MORTE

Ao nos depararmos com o falecimento de pessoa querida, desejamos a ela um descanso em paz. Mas não é isso que aconteceu a treze corpos “esquecidos”, desde 2006, no Hospital Municipal Lourenço Jorge, localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com o site do G1, há corpos sem identificação e outros ignorados pelas famílias. A direção do hospital e os juízes da 6.ª Zona de Registro Civil se reuniram hoje a fim de providenciarem a liberação judicial para os cadáveres.
Isso é o cúmulo do absurdo!
Se nos atentarmos para o quadro, temos a sensação de estar em um beco sem saída. Ou somos vítimas dos papa-defuntos, investindo contra os bolsos dos familiares, ou ficamos à mercê dos rituais hospitalares e cartorários. Há muito que a morte se tornou um evento rentável e, ao mesmo tempo, banalizado. A despeito do ritmo frenético em que vivemos, fujo desse olhar descartável para quem se foi e vou ao encontro da introspecção.
Minhas antenas não conseguiram captar o porquê da omissão familiar em não reclamar alguns corpos. Até os criminosos são assistidos por seus entes queridos, na última hora. Seria uma possível extorsão praticada por alguns funcionários do hospital contra alguns familiares (carentes)? Ou os cadáveres seriam desviados, pelas brechas da lei, para fins de experimentos por algum magarefe?... Tantas conjecturas e nenhum sentimento.

terça-feira, 31 de março de 2009

Livros didáticos pra lá de Marraqueche

Meus caros leitores, dia desses iremos redescobrir continentes perdidos nos livros didáticos. Oxalá Atlântida renasça das profundezas. Não vou hesitar em pedir opinião aos seus nativos sobre a replicação de países no continente Sul-americano. Quando os paraguaios souberem que o seu país aparece em duplicidade, vão ficar fulo da vida. E, desta vez, os créditos são dos brasileiros: somos mui amigos! Com esse fenômeno de "geração espontânea", o Equador e o Uruguai tomaram Doril!
Embora o Ministério da Educação e Cultura (MEC) justifique os equívocos, ficamos preocupados com a divulgação desses erros crasos aos estudantes. Imagine: Cristóvão Colombo é nosso contemporâneo... ele não nasceu em 1492, mas sim em 1942(!!). Só peço a Cristóvão que não venha me convencer dizendo que sabe colocar o ovo em pé. Que dizer do nosso sistema solar, com o total de dez planetas? Ô seu moço do disco-voador, dê o ar graça!

Tabagismo - discussão que é uma brasa, morou?

Uma notícia intragável para os fumantes. Hoje, o Projeto de Lei 577/08 será submetido à audiência pública na Assembléia Legislativa de São Paulo. Esse Projeto é popularmente chamado Lei Anti-fumo. A sua autoria é do governador José Serra (PSDB). O texto proíbe o tabagismo em todos os espaços coletivos de Sampa, seja coletivo ou privado. A única exceção será para as residências e para os templos religiosos. Mesmo que o governador Serra acalente fins eleitoreiros, com essa iniciativa, a discussão sobre o direito ao fumo precisa ser retomada pela sociedade baiana também. Defendo o direito de quem quer aspirar fumaça e enriquecer a indústria do cigarro, à custa da própria vida. Mas também não posso me permitir à contaminação com fumaça de cigarro e similares. É preciso, sim, demarcar os espaços pelos quais poderemos transitar sem nos incomodarmos com aquela "cortina de fumaça". Ao invés de criar uma atmosfera de repressão contra os tabagistas, deve-se propor a eles o prazer de sorver o tabaco em fumódromos. Até hoje, não entendo como o conjunto musical The Platters marcou uma geração, entoando a música "Smoke gets in your eyes". Há quem prefira conquistar o charme da parceira com fumaça. Prefiro colocar à prova meu argumento e simpatia.

terça-feira, 24 de março de 2009

A polêmica sexoterapia para o público especial

Quem recomendaria terapia sexual para doentes mentais? Por mais insólita que pareça, a indicação partiu de alguns profissionais de saúde, a pretexto de acalmar jovens portadores de deficiência mental. Embora se propale na mídia abertura sexual, ainda convivemos sob a égide do tabu, implicitamente detectado na convivência social. As prostitutas ainda sofrem com a exclusão de alguns segmentos sociais que vêem nela uma suposta ameaça à integridade da instituição familiar, mas não costumam dispensar os serviços dela. Por que será?
O jornalista Alexandre Lyrio conseguiu expor, satisfatoriamente, as controvérsias acerca do assunto. No tocante às doenças venéreas, há possibilidade de adquiri-las, se não houver a prevenção necessária. Merece dizer que prostituta não é um poço de doença, na verdade, uma profissional que convive com riscos de toda sorte, não apenas de doenças.
Vale a pena evocar o clichê “sexo é vida”. Levo isto a sério. Todavia, afetividade verdadeira nunca será conquistada em algumas horas de transa à base de grana, convenhamos. Por melhor que seja o tratamento dispensado, a clientela normal sentirá em algum momento a necessidade de construir afeições, no lugar de comprá-las. Talvez se acredite que a iniciação sexual desse público seja uma “caridade” dos pais. Como avaliar, de fato, o impacto dessa motivação sexual na mente de quem percebe o mundo diferente de nós?

domingo, 15 de março de 2009

DE QUE SERVE ESSA NÉVOA QUE PASSA?

O fenômeno da inversão térmica já chegou a Salvador e não passou despercebido entre os soteropolitanos. Precisamente no dia 4, o céu da cidade, logo nas primeiras horas da manhã, assemelhava-se ao céu londrino, devido à presença de nevoeiro. Embora não tivesse a intensidade do nevoeiro londrino, os soteropolitanos estranharam a ocorrência do fenômeno e, em alguns pontos da cidade, até sentiram mau cheiro no ar. De acordo com os informes do Centro Estadual de Metereologia, o falso nevoeiro tem (ou teve?) os seus dias contados.
Mas, até lá, contaremos com a boa vontade da natureza. Aí vai uma perguntinha básica: qual é a colocação da capital baiana na escala de emissão de gases poluentes em relação a outras capitais brasileiras?
Se a inversão térmica começa a dar o ar de sua graça, talvez estejamos descuidados com a manutenção do nosso ar praieiro. Mesmo com Todos-os-Santos a nosso favor, é melhor não abusar da fé. Ao referir-se a esse fenômeno, evoco outro, o da maré vermelha, que não ficou esclarecido. Apenas foi dito que era um fenômeno marinho natural. Ponto final. Tenho receio de surgirem outros fenômenos idênticos, só que multicoloridos. Para eu não morrer na praia, tal como os peixes vitimados pela maré vermelha, ficaremos de sentinela e desejosos de bons ares para todos, sem prazo de validade.

terça-feira, 10 de março de 2009

Instante de apresentação

Olá, blogueiros de plantão!

"Antes tarde do que nunca", já diz o adágio popular. Criar um(novo) blog, pra mim, se tornou uma missão inadiável. O primeiro, que ainda existe, é apenas um laboratório de como lidar com este espaço, por sinal, quase desconhecido e cheios de segredos quanto ao seu manejo. Mas, agora, com o valioso suporte das aulas da professora Tânia Motta, tudo flui, tudo caminha no seu rirmo natural. Bem, galera, o objetivo deste espaço é analisar assuntos do nosso momento e que instiguem também outros internautas. Bem-vindo seja o verbo!