segunda-feira, 1 de junho de 2009

EM DEFESA POÉTICA

INDEFESO

Em suave noite única, como predisse o Jonar,
Revelou-se a plenitude do encanto da magia,
A magia do teu canto, pressentida ao te mirar.

Era, Era, o natalício era a noite do teu dia;
Nenhuma estava tão bela, nenhuma tão portentosa.
Comédia! Que divina, foi lá que senti de perto,
Aveludada, dengosa, a afinada voz famosa
Repor o meu coração no ritmo bem mais certo.
No compasso embriagante do violão bem tocado,
As pequenas mãos de fada, no ondular cativante,
Colearam, serpentinas, fazendo de mim - coitado,
Incauto desavisado - daquela noite em diante,
O inseto à teia atado, à peia do amor já preso,
Nesta vida, para sempre, apaixonado... indefeso.

Carlos Augusto Torres
Itapuã, 27/09/1992

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