Quando postei o primeiro comentário, para este blog, sobre o fenômeno da inversão térmica, acabei citando a maré vermelha e seus danosos efeitos no litoral de Saubara e adjacência. À época, o Conselho de Recursos Ambientais (atual Instituto de Meio Ambiente) declarou, oficialmente, que a mortandade de peixes, em grande proporção, teve causa natural. A mãe natureza, desta vez, não teve culpa pelo derramamento de óleo que atingiu a praia de Coqueiro Grande, em São Francisco do Conde, até a de Caípe, divisa entre Madre de Deus. Foi culpa dos homens que trabalham na Refinaria Landulpho Alves.
A imprensa local noticiou que a ocorrência do vazamento se deu no dia 15. Por enquanto, desconhecemos a extensão dos danos ambientais. Pelo menos, o IMA se pronunciou e disse ter ocorrido infração ambiental gravíssima. Não precisamos ser Sherlock Holmes para deduzir isto: iminentes riscos à saúde humana e à vida marinha daquele entorno. Vamos acompanhar o andamento dos trabalhos de remediação e a devida responsabilização judicial da refinaria pela agressão química à natureza.
Até lá, pescadores e marisqueiras ficam a ver navios. Sem o peixe de cada dia ou mesmo os mariscos da época, como sobreviver? Por incrível que pareça, as nossas colônias de pescas ainda contam com estrutura artesanal de trabalho e quase nenhuma modernização dos equipamentos. Uma indagação aos senhores técnicos: como explicar a ocorrência desses acidentes haja vista os equipamentos de ponta e a especialização da mão-de-obra?
Gonzagão, em um prenúncio musical, já alertara em seu Xote ecológico (1989): “O peixe que é do mar?/ Poluição comeu”.
A imprensa local noticiou que a ocorrência do vazamento se deu no dia 15. Por enquanto, desconhecemos a extensão dos danos ambientais. Pelo menos, o IMA se pronunciou e disse ter ocorrido infração ambiental gravíssima. Não precisamos ser Sherlock Holmes para deduzir isto: iminentes riscos à saúde humana e à vida marinha daquele entorno. Vamos acompanhar o andamento dos trabalhos de remediação e a devida responsabilização judicial da refinaria pela agressão química à natureza.
Até lá, pescadores e marisqueiras ficam a ver navios. Sem o peixe de cada dia ou mesmo os mariscos da época, como sobreviver? Por incrível que pareça, as nossas colônias de pescas ainda contam com estrutura artesanal de trabalho e quase nenhuma modernização dos equipamentos. Uma indagação aos senhores técnicos: como explicar a ocorrência desses acidentes haja vista os equipamentos de ponta e a especialização da mão-de-obra?
Gonzagão, em um prenúncio musical, já alertara em seu Xote ecológico (1989): “O peixe que é do mar?/ Poluição comeu”.